É a área do conhecimento que mais se aproxima das atividades de pesquisa do grupo, dentre as existentes na classificação de áreas do conhecimento utilizada pelo CNPq. Essa classificação, mesmo que imperfeita, incompleta e desatualizada, adjetivos comuns a toda classificação, permite a organização e a sistematização dos dados para a elaboração de estatísticas e indicadores sobre as atividades de pesquisa no país. 

Assim, mesmo os grupos multidisciplinares e interdisciplinares devem ser relacionados a uma área que predomine nas suas atividades. No Formulário Grupo há outras informações que ajudam a retratar ou indicar a multidisciplinariedade ou a interdisciplinariedade das atividades do grupo, como as linhas de pesquisa, às quais podem ser associadas até três áreas do conhecimento e inseridas subáreas e especialidades não existentes na tabela.

Para fins de classificação padronizada das atividades exercidas pelo pessoal de apoio técnico no grupo de pesquisa, o DGP adotou a tabela Classificação Brasileira de Ocupações - CBO. Assim, o líder do grupo deve selecionar na tabela CBO, disponível no Formulário Grupo, a ocupação que mais se aproxima das atividades que cada técnico exerce no grupo.

A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, cuja responsabilidade de elaboração e atualização cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho para fins classificatórios padronizados. Na versão 2013 do DGP, passou a ser utilizada (nos níveis de Família e Ocupação), para informar a atividade do técnico integrante do grupo.

O Colaborador é o pesquisador estrangeiro, não residente no Brasil, que colabora apenas eventualmente com o grupo, não estando direta e permanentemente envolvido com a realização de pesquisas e com a produção científica, tecnológica e artística do grupo. É exigido que ele possua currículo Lattes, mesmo que com as informações mínimas exigidas para sua publicação.

O Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil constitui-se no inventário dos grupos de pesquisa em atividade no País. As informações nele contidas dizem respeito aos recursos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), às linhas de pesquisa em andamento, às especialidades do conhecimento, aos setores de aplicação envolvidos, à produção científica, tecnológica e artística e às parcerias estabelecidas entre os grupos e as instituições, sobretudo com as empresas do setor produtivo. Com isso, é capaz de descrever os limites e o perfil geral da atividade científico-tecnológica no Brasil.

Os grupos de pesquisa inventariados estão localizados, principalmente, em universidades, instituições isoladas de ensino superior, institutos de pesquisa científica e institutos tecnológicos. 

O Diretório possui uma base corrente, cujas informações podem ser atualizadas continuamente pelos atores envolvidos, e realiza censos bi-anuais, que são fotografias dessa base corrente. 

Os dados da base corrente e das bases censitárias estão disponíveis para buscas textuais, e permitem recuperar informações sobre qualquer dado presente nas bases do Diretório. 

Os Censos oferecem, ainda, visualizar quantitativamente o perfil da pesquisa no Brasil, com a possibilidade de cruzamento de diversas variáveis.

O egresso de um grupo de pesquisa é o pesquisador ou o estudante que dele já participou. Quando o pesquisador ou estudante é excluído do grupo, é automaticamente registrado como egresso, com as datas em que foi incluído e excluído do grupo. Esse histórico da participação de pesquisadores e estudantes nos grupos passa a ser guardado no Diretório dos Grupos de Pesquisa a partir de 2014. Por isso, durante algum tempo, muitos grupos não terão nenhum egresso e muitos outros terão egressos apenas com a data de exclusão.

Principais equipamentos e softwares de uso exclusivo do grupo de pesquisa, que não fazem parte da infraestrutura institucional. O foco do levantamento são os equipamentos com custo de aquisição igual ou superior a R$ 100 mil e os softwares relevantes para as atividades de pesquisa do grupo (e não aqueles que possuem papel acessório ou que possuem valor pouco significativo)."

É o estudante (bolsista ou não) em iniciação científica ou em cursos de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado) que participa ativamente de linhas de pesquisa desenvolvidas pelo grupo, como parte de suas atividades discentes, sob a orientação de pesquisadores do grupo. Os estagiários em nível de pós-doutoramento devem ser considerados como pesquisadores do grupo, e não como estudantes.

É o questionário eletrônico padronizado do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, por meio do qual os líderes prestam as informações requeridas sobre os grupos. Ele requer diversas informações, organizadas em vários módulos, tais como: Identificação do grupo, Recursos humanos (pesquisadores, estudantes e técnicos), Linhas de pesquisa, Instituições parceiras, Colaboradores estrangeiros.

É o grupo de pesquisa enviado pelo líder e que está aguardando análise por parte do dirigente institucional de pesquisa, com vistas à certificação. Pode ser um grupo enviado pela primeira vez ou um grupo já certificado e que teve sua liderança trocada, o que exige do Dirigente uma nova certificação.  A situação de "Aguardando certificação" pela instituição altera-se para "Certificado" ou "Certificação negada" pela instituição, conforme a decisão do Dirigente.  Se permanecer mais de 12 meses na situação "Aguardando certificação", o grupo passa automaticamente para a situação "Excluído", e não poderá mais ser recuperado pelo Líder ou Dirigente na base de dados.  Os grupos na situação "Aguardando Certificação" não são divulgados pelo CNPq e nem incluídos nos censos do Diretório.

É o grupo de pesquisa enviado pelo líder que foi certificado pelo dirigente de pesquisa da instituição que o abriga. 

A certificação de um grupo pode ser retirada pelo Dirigente Institucional de Pesquisa e, neste caso, a situação de Grupo altera-se para Certificação negada pela instituição. 

Se permanecer mais 12 (doze) meses sem sofrer nenhuma atualização, a situação do grupo altera-se automaticamente para Não-atualizado. 

Quando atualizado e reenviado pelo líder, o grupo retorna para a situação de Certificado, exceto quando houver troca do 1º líder; neste caso, a situação do grupo altera-se para Aguardando certificação. 

Apenas os grupos certificados e atualizados participam dos Censos do Diretório.

É o grupo de pesquisa enviado pelo líder e que teve a certificação negada pelo dirigente de pesquisa da instituição que o abriga. 

Um grupo com certificação negada, se enviado novamente pelo líder, fica na situação “Aguardando certificação” e pode ser reavaliado pelo Dirigente. 

Se permanecer mais de 12 (doze) meses na situação de “Certificação negada” pela instituição, o grupo passa automaticamente para a situação “Excluído” e não poderá mais ser recuperado pelo Líder ou Dirigente na base de dados. 

Os grupos com certificação negada pela instituição não são divulgados pelo CNPq e nem incluídos nos censos do Diretório.

O grupo de pesquisa é definido como um conjunto de indivíduos organizados hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas lideranças:

• cujo fundamento organizador dessa hierarquia é a experiência, o destaque e a liderança no terreno científico ou tecnológico;

• no qual existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa;
• cujo trabalho se organiza em torno de linhas comuns de pesquisa que se subordinam ao grupo (e não ao contrário);
• e que, em algum grau, compartilha instalações e equipamentos.

O conceito de grupo admite aquele composto de apenas um pesquisador e seus estudantes.

Pode ser um grupo novo ainda não enviado ao CNPq pelo líder ou um grupo já existente cujo formulário foi editado pelo líder para atualizações e ainda não foi reenviado.

  Para tirar um grupo desta situação, o líder deve acessar o formulário, “editar” o grupo, concluir as informações, se necessário, e acionar o ícone “Enviar ao CNPq”.

Após o envio do formulário pelo líder, acontece uma das seguintes situações:

• um grupo que estava "Certificado" ou "Não-atualizado" retorna para a situação "Certificado", exceto quando houver mudança do 1º líder na atualização. Neste caso, o grupo ficará "Aguardando certificação";
• um grupo novo, enviado pela primeira vez, fica na situação "Aguardando certificação";
• um grupo que antes estava "Aguardando certificação" retorna para a mesma situação;
• um grupo que antes estava com "Certificação negada" muda para a situação "Aguardando certificação".

Um grupo que estava “Certificado” antes de ficar "Em preenchimento" continua aparecendo na busca pública do site do DGP (Base corrente) como Certificado e participa de censos com os dados equivalentes ao último envio, até completar 12 (doze) meses do último envio. Após esse tempo, passa, automaticamente, para a situação "Não-atualizado" e não aparece mais na busca pública nem participa de censos. 

Um grupo em preenchimento novo (nunca antes enviado) ou com situação anterior igual a 'Não-atualizado', 'Certificação negada' ou 'Aguardando certificação', após completar 12 meses sem nenhum envio terá a situação alterada para "Excluído" e não poderá mais ser "editado" pelo Líder. Esses não são divulgados pelo CNPq e nem incluídos nos censos do Diretório.

É o grupo que foi excluído pelo próprio líder, ou excluído automaticamente pelo sistema segundo as regras estabelecidas para cada situação. 

Um grupo excluído não pode mais ter seus dados recuperados e editados pelo Líder para atualizações, e não fica acessível ao Dirigente para mudança de situação. Assim, se um grupo ainda ativo foi excluído pelo sistema ou pelo próprio líder, o mesmo poderá cadastrá-lo novamente, utilizando a opção de “Inserir novo grupo”.

É o grupo certificado que permaneceu mais de 12 (doze) meses sem sofrer nenhuma atualização. 

O líder tem 12 (doze) meses para atualizar um grupo nesta situação. Após esse prazo, a situação do grupo mudará automaticamente para “Excluído”, e não poderá mais ser recuperado pelo Líder ou Dirigente na base de dados. 

Depois de atualizado e enviado novamente ao CNPq pelo seu líder, esse grupo retornará automaticamente para a situação de “Grupo Certificado”. Porém, se na atualização houver troca de liderança, o grupo ficará na situação “aguardando certificação” pelo dirigente institucional de pesquisa. 

O Dirigente de pesquisa pode certificar ou retirar a certificação de um grupo não-atualizado, alterando sua situação para “Certificação Negada”. 

Um grupo desatualizado não participa dos censos do Diretório, mas fica disponível para consultas na busca pública do portal do DGP (em Buscar Grupos, Base corrente) por um período máximo de 12 meses. Se completar esse tempo sem nenhuma atualização é excluído da base.

No DGP, é a instituição com a qual o grupo informa possuir algum tipo de relacionamento. Este módulo do Formulário Grupo objetiva levantar o grau de envolvimento dos grupos com as empresas do setor produtivo, bem como com entidades jurídicas de outra natureza, públicas ou privadas, buscando determinar, essencialmente: 

1. Quais os tipos de relacionamentos existentes entre grupos de pesquisa e instituições;

1. Qual a forma genérica de remuneração dessas relações. 

Adotou-se uma perspectiva ampla ao se caracterizarem as relações, inventariando 14 tipos mais habituais de relacionamento, incluindo aqueles em que predomina o sentido do grupo para a instituição e em que predomina o sentido oposto (empresas ou outras instituições que buscam grupos). 

No que se refere à forma de remuneração, não se quer conhecer quaisquer valores envolvidos, mas, tão-somente, a forma geral da compensação entre os parceiros. São 10 os modos mais habituais de remuneração existentes no formulário.

O pesquisador líder de grupo é o personagem que detém a liderança acadêmica e intelectual no seu ambiente de pesquisa. Normalmente, tem a responsabilidade de coordenação e planejamento dos trabalhos de pesquisa do grupo. Sua função aglutina os esforços dos demais pesquisadores e aponta horizontes e novas áreas de atuação dos trabalhos. Um grupo pode admitir até dois líderes, denominados 1º Líder e 2º Líder. 

- 1º Líder e 2º Líder de grupo

O 1º líder e o º líder têm exatamente o mesmo "valor" no DGP. Essa diferenciação só aparece no Formulário Grupo, e serve para identificar o responsável pelo preenchimento das informações, que é o 1º líder (até porque, grande parte dos grupos tem apenas um líder). O sistema não permite que ambos os líderes acessem o mesmo formulário para evitar problemas com o acesso simultâneo e contradições de informações.

Linha de pesquisa representa temas aglutinadores de estudos científicos que se fundamentam em tradição investigativa, de onde se originam projetos cujos resultados guardam afinidades entre si.

Projeto de pesquisa é a investigação com início e final definidos, fundamentada em objetivos específicos, visando a obtenção de resultados, de causa e efeito ou colocação de fatos novos em evidência.

No DGP, devem ser cadastradas a linhas de pesquisa do grupo e não os projetos de pesquisa.

As linhas de pesquisa subordinam-se aos grupos. Sendo assim, um grupo pode ter uma ou mais linhas, sendo que elas não precisam, necessariamente, estar associadas a todos os integrantes do grupo.

O Pesquisador é um membro graduado ou pós-graduado da equipe de pesquisa, direta, ativa e criativamente envolvido com a realização de projetos e com a produção científica, tecnológica e artística do grupo. Quem estiver matriculado em um curso de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado) deve ser incluído como estudante, desde que seu orientador seja um pesquisador do grupo. Estagiários pós-doutorais devem ser considerados como pesquisadores do grupo, e não como estudantes.

A produção científica, tecnológica e artística do grupo é a soma das produções existentes nos currículos Lattes dos pesquisadores, estudantes e técnicos integrantes do grupo. A produção de um pesquisador, estudante ou técnico que participa de mais de um grupo é contada uma vez em cada grupo. 

A produção só é extraída da base de CV Lattes e atribuída aos grupos de pesquisa na ocasião dos Censos e o período considerado é, quase sempre, relativo aos quatro últimos anos, incluindo o ano censitário. 

Na Base Corrente do Diretório, não é informada a produção do grupo, mas apenas a produção de cada participante, individualmente.

Redes de pesquisa visam impulsionar a criação do conhecimento e o processo de inovação resultantes do intercâmbio de informações e, sobretudo, da junção de competências de grupos que unem esforços na busca de metas comuns, podendo ou não haver compartilhamento de instalações. 

Não confundir com redes sociais de pesquisa - que não são o alvo do DGP. Estas visam suprir a necessidade de um ambiente próprio e especializado em uma determinada área do conhecimento, com possibilidades de discussões, networking, compras de insumos, divulgação e comercialização dos resultados de pesquisas e inovações.

A senha CNPq é a senha de acesso a todos os serviços restritos prestados pelo CNPq via Internet, como por exemplo o acesso ao Currículo Lattes, à Plataforma Carlos Chagas, ao Diretório de Grupos de Pesquisa e ao Formulário de Propostas (ferramenta utilizada na inscrição para pedidos de bolsas ou auxílios). Ela é fornecida quando uma pessoa cadastra seu Currículo Lattes no CNPq.

http://www.cnpq.br/web/guest/sua-senha

Por isso, todos os participantes do Diretório, sejam pesquisadores, estudantes, técnicos, colaboradores estrangeiros, bem como os dirigentes e assessores, precisam ter seu CVLattes cadastrado.

https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/pkg_cv_estr.inicio

Para cada linha de pesquisa informada pelo grupo no DGP, é preciso associar de um até três setores de atividade econômica onde a pesquisa é ou pode ser aplicada. Para isso, é utilizada a tabela Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE.

Para cada instituição informada pelo líder como parceira do grupo, são associados os setores de atividade econômica em que a mesma atua. Esses setores são extraídos do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da entidade, que utiliza a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE como instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica.

O Técnico é aquele que auxilia os pesquisadores do grupo em suas atividades de pesquisa. A função deste profissional varia conforme o seu campo de atuação e nível de formação e sua atuação requer, normalmente, um trabalho de equipe com elementos de diferentes habilitações acadêmicas. Para identificar as atividades dos técnicos no grupo, o Diretório utiliza a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO.